..."O meu Imaculado Coração triunfará"...

..."O meu Imaculado Coração triunfará"...
E ele triunfa mesmo

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Se cuidamos de nossa saúde física, de nossa saúde mental também precisamos cuidar!

Psicólogo, uma ajuda para transpor problemas

Muitas pessoas dizem ser bobagem buscar socorro psicológico.

Comemoramos, no dia 27 de agosto, o Dia do Psicólogo, profissional especializado em avaliar o comportamento humano, seus processos mentais e os fenômenos psíquicos, problemas emocionais, mentais ou de personalidade.

Mesmo em 2010, com tantas novidades tecnológicas e a quebra de tantos preconceitos, ainda é muito comum pessoas que precisam passar por tratamento psicológico se sentirem complexadas e até deixarem de procurar ajuda especializada por pensarem que psicólogo é "coisa pra louco" ou que é futilidade ou bobeira.

Cabe ao psicólogo "estudar o comportamento dos homens com o objetivo de orientá-los a enfrentar suas dificuldades emocionais e ajudá-los a encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção".

A atuação do psicólogo se dá em diversas áreas, incluindo área clínica, hospitalar, social, escolar, empresarial, esportiva. Esse profissional trabalha na promoção da saúde psicológica de indivíduos e grupos, em hospitais, centros de saúde, clínicas, creches, escolas, empresas, asilos, penitenciárias e órgãos judiciais.

Muitas pessoas podem pensar: "Mas que bobeira! Eu não preciso de psicólogo...". Vale lembrar que cada pessoa reage de forma diferente ao mesmo tipo de situação de vida. Já reparou que algumas pessoas passam tranquilamente por uma perda e outras não? Que algumas sabem lidar facilmente com dificuldades e outras não?


Muitas vezes, por mais que uma pessoa tenha fé e acredite em Deus (fato que é muito importante em qualquer tratamento e situação de vida), ela precisará do apoio de outros profissionais que a ajudem a superar situações difíceis, como perdas, doenças, acidentes e traumas de qualquer natureza, que, por algum motivo, ela não tenha condições emocionais de superá-las.


Esse profissional, ao conversar e ouvir os problemas daquele que o procura, de acordo com o tipo de terapia que realiza, ajudará o paciente a transpor suas dificuldades pessoais. Vale lembrar aqui que psicólogos não receitam medicamentos. Este papel é do médico psiquiatra; este, muitas vezes, trabalha em conjunto com o psicólogo. Um diagnosticando e medicando e o outro dando formas para que a pessoa compreenda suas emoções e comportamentos e possa, então, superar suas questões emocionais.


Lembramos que não apenas do médico ou do psicólogo depende a cura, mas especialmente da colaboração e da determinação do paciente em favor do tratamento, colaborando com aquilo que é solicitado e, é claro, nunca deixando de acreditar, de ter fé!

É essa graça que temos; cada um sendo um, único e diferente em sua forma de ser e reagir. Portanto, ir ao psicólogo deve ser percebido, cada vez mais, como algo natural que faz parte dos cuidados de saúde, comparado da mesma forma quando temos um sintoma físico, por exemplo, uma dor de cabeça e procurar um médico especialista.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Falta de água pode encolher cérebro

"Beba água." A velha recomendação repetida sempre às crianças pode impedir até que o cérebro diminua. Uma equipe de cientistas do Reino Unido constatou que a ingestão insuficiente do líquido encolhe a massa cinzenta e torna mais trabalhoso o ato de pensar.



Os pesquisadores contaram com a colaboração de adolescentes, que tiveram de andar de bicicleta por uma hora e meia. Alguns deles se exercitaram com três camadas de roupas, induzindo à maior produção de suor, enquanto os outros vestiram shorts e camisetas leves.


Os jovens que pedalaram com muitas peças perderam cerca de 0,7 kg em suor e a quantidade média de encolhimento do cérebro foi similar a 14 meses de desgaste normal relacionado à idade ou a dois meses e meio de doença de Alzheimer.


Os dois grupos se saíram bem quando, após a atividade física, se divertiram com um jogo de computador que testa a capacidade de planejar e resolver problemas. Mas os exames mostraram que os voluntários que eliminaram maior quantidade de líquido forçaram mais o cérebro para obter os resultados, segundo o jornal Daily Mail.


Ao longo de dias e semanas, a falta de água pode ter impacto sobre o desempenho no trabalho e na escola. No entanto, beber um ou dois copos faz com que o cérebro volte rapidamente ao normal. As constatações foram divulgadas na publicação Human Brain Mapping.

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado

Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração



Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?


O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.


A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.

"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".
Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.



"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.


Como funciona a neuróbica?


A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.


Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.


O papel dos sentidos



O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

 
"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.

Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?


Corpinho de 40 e mente de 20!



A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza.




"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer".


21 dicas para você montar seu treino


O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:






1-Use o relógio de pulso no braço direito;






2-Ande pela casa de trás para frente;






3-Vista-se de olhos fechados;






4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;






5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;


6-Veja as horas num espelho;






7-Troque o mouse do computador de lado;






8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;






9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;






10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;






11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;






12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;


13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;







14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;






15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.






16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;






17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;






18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;






19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;






20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;






21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?


Hábitos saudáveis



Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.






"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista.

Estudo vincula ataques de 11/9 a abortos naturais de meninos

O estresse causado pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos pode ter provocado um aumento no número de abortos espontâneos de bebês do sexo masculino no país, dizem pesquisadores americanos.



Um estudo publicado na revista científica BioMed Central Journal constatou que, em setembro de 2001, houve um aumento de 12% no número de abortos de meninos após a vigésima semana de gravidez em comparação com dados relativos ao mesmo mês de anos anteriores.


As estatísticas também revelam que, três ou quatro meses após os ataques, houve menos nascimentos de meninos em todos os Estados americanos em 2001. O estudo, feito por especialistas da University of California parece confirmar a teoria do "luto comunitário".


"A teoria do luto comunitário propõe que sociedades podem reagir adversamente a eventos nacionais perturbadores, mesmo que não tenham conexão direta com pessoas envolvidas nesses eventos", disse o chefe da pesquisa, Tim Bruckner.


Segundo os pesquisadores, mulheres e fetos do sexo masculino são mais vulneráveis neste tipo de situação. "Nossos resultados sugerem que os choques de 11 de setembro podem ter ameaçado as vidas de fetos masculinos nos Estados Unidos".


"Períodos de estresse, segundo relatos, estão associados a uma redução no índice de nascimentos de machos em várias espécies", disse Bruckner. "Acredita-se que isso seria um reflexo de algum mecanismo de seleção natural conservado para melhorar o índice de sucesso reprodutivo da mãe", ele explicou.


Pesquisa


Para fazer uma análise comparativa dos índices de mortes de fetos do sexo masculino, os pesquisadores reuniram estatísticas coletadas entre os anos de 1996 e 2002 nos Estados Unidos. A análise constatou que a média mensal de mortes de fetos masculinos no país naquele período foi de 995.


A média mensal de mortes de fetos femininos foi de 871. Em setembro de 2001, no entanto, houve 120 abortos de fetos masculinos adicionais, um acréscimo de 12%.


Bruckner disse que muitos abortos naturais não são comunicados às autoridades de saúde no país. Ele suspeita de que os números reais sejam bem maiores. No dia 11 de setembro de 2001, em Nova York, dois aviões de passageiros foram dirigidos contra as torres gêmeas do World Trade Center, provocando o seu desabamento e a morte de quase três mil pessoas.



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ilha australiana é invadida por migração de milhões de caranguejos





A migração anual de mais de 100 milhões de caranguejos fechou estradas e transformou as ruas da Ilha Christmas, na Austrália, em enormes tapetes vermelhos.

Os cerca de 120 milhões de caranguejos, segundo o Parque Nacional da Ilha Christmas, no sudoeste da Austrália, migram todos os anos das florestas para o mar, para a reprodução e desova.

A migração anual de mais de 100 milhões de caranguejos fechou estradas e transformou as ruas da Ilha Christmas, na Austrália, em enormes tapetes vermelhos.




A migração anual de mais de 100 milhões de caranguejos fechou estradas e transformou as ruas da Ilha Christmas, na Austrália, em enormes tapetes vermelhos.

Os cerca de 120 milhões de caranguejos, segundo o Parque Nacional da Ilha Christmas, no sudoeste da Austrália, migram todos os anos das florestas para o mar, para a reprodução e desova.




O movimento rumo ao oceano começa entre os meses de novembro e janeiro, dependendo das chuvas. Os caranguejos apenas prosseguem a migração com chuva. Esse ano, devido ao fato de a estação úmida ter vindo mais tarde, houve apenas uma desova, iniciada no meio de dezembro.


A migração é tão intensa que ruas e estradas são fechadas na ilha, para impedir que os crustáceos sejam esmagados. Guardas-florestais também constroem pontes plásticas sobre as estradas para que os caranguejos atravessem sem perigo.






Tricia Ho, guarda-florestal na ilha, disse à BBC Brasil que os filhotes de caranguejos já estão emergindo aos poucos e logo deverão começar o caminho para as florestas.


A movimentação da natureza, no entanto, não impede que os 1,2 mil moradores locais prossigam com suas atividades diárias. "Não é difícil ver caranguejos dentro das casas", disse Linda Cash, moradora local, à BBC Brasil.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os filhos necessitam de limites





É necessário enfrentar esta questão para que as crianças tenham alguma referência na vida e não vivam na confusão e no relativismo.

LIMITE E AUTORITARISMO

Talvez seja difícil ver a diferença entre limite e autoritarismo, mas é necessário clarear esta questão.

Nota-se que se não houver limites, as crianças fazem de tudo para procurá-los. Mas até onde elas podem chegar nesta procura? Como elas agem?

Veja este exemplo, bastante comum em qualquer família:

Depois de uma manhã com um grupo de amiguinhos, Ana quer brincar também durante o almoço. A mãe diz: “Não! Agora é hora de comer”. A criança bate os pés e se recusa a comer.

Se a mãe lhe permitisse comer sem estar sentada à mesa, provavelmente se alegraria pelo seu triunfo. No entanto, se a mãe conseguir se mostrar firme, ajudando Ana a superar o mau humor, e se Ana no fim comer tranqüilamente, ambas sairão vitoriosas. Sentir-se-ão mais unidas e satisfeitas por terem superado o conflito.


PROTEÇÃO E SEGURANÇA

A existência de determinados limites, conhecidos pelos pais e pelos filhos, faz com que as crianças se sintam mais protegidas e seguras.

Caso contrário, existem dois perigos evidentes: ou os pais são autoritários e proíbem tudo ou a criança domina os pais. Mas, se uma criança se sentir mais poderosa do que quem cuida dela, como poderá confiar em quem deveria protegê-la?

Do ponto de vista da criança, os limites podem parecer restrições e enfurecê-la, mas são também portões que protegem e dão garantia.

São os pais que devem formar nela a sensibilidade para reconhecer a diferença entre suas necessidades e suas vontades.

Existem muitas boas razões para fixar limites, como coisas primárias e simples: proibir brincar com objetos perigosos, como as tomadas elétricas, fogo, facas, armas...

As coisas começam a se complicar quando se deve decidir se uma criança pode voltar para casa sozinha, se pode ir de bicicleta ou dormir na casa de um amigo. Nisso tudo, o respeito e os desejos dos filhos são muito importantes e todo cuidado é pouco.


AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE

Outro aspecto importante é refletir sobre aquilo que ajuda o filho ou a filha a crescer com autonomia e responsabilidade. Se os pais satisfizerem todas as vontades dos filhos, estes cresceriam fracos e sempre mais incapazes de suportar uma frustração.

Os pais, com as melhores intenções, procuram poupar o filho de qualquer tipo de sofrimento, mas podem acabar eliminando a possibilidade de desenvolver neles os instrumentos necessários para enfrentar dificuldades.

A segurança, com a qual a mãe faz os filhos respeitarem as regras que regulam as diversas atividades, ajuda as crianças a entenderem que as coisas têm uma determinada estrutura e que os fatos têm início e fim. Isso lhes servirá para superar os momentos difíceis e aprender a gerir as circunstâncias mais complicadas.

Os limites ajudam as crianças a desenvolver capacidades próprias. A criança quer atenção, ou um certo brinquedo, ou desenvolver outra atividade e, devendo esperar ou renunciar, aprende também a ser flexível e paciente, a procurar alternativas, a ser criativa: todas qualidades úteis na vida.


LIMITES COERENTES


Os limites são um dos pilares para uma boa educação, pois fornecem aquele sentido de segurança física e emotiva de que ela necessita para aprender as grandes lições do autocontrole e do comportamento ético.

Mas justamente porque ajudam a formar a estrutura da personalidade, os limites devem ser coerentes. Os pais nunca devem esquecer de que justamente eles devem ser exemplos pelos mesmos limites.

Enquanto cresce, um filho deve ser sempre envolvido na compreensão e na aceitação de seus limites. Os “não” devem encorajar o contato e não o afastamento, atrair os filhos para a reflexão...

Geralmente os “não” dos pais chegam depois do “por que?” dos filhos. Eles têm direito a uma resposta.

É importante levar em conta a personalidade e o temperamento individual dos filhos. Os limites devem ser, num certo sentido, feitos na “medida”.

Tudo isso requer um tempinho e trabalho maior do que aquilo que se gastaria esbravejando ou ameaçando punições, mas constitui o “coração” da arte da educação.


PARA REFLETIR

O que você entende por “limite”?

Por que os filhos precisam de limites?

Como estabelecer limites demo craticamente numa família?

As pequenas coisas...

Eu tinha, na parede da sala, um grande quadro. Era uma paisagem com flores silvestres e um beija-flor sugando o néctar de uma delas.

O quadro estava pendurado por um cordão de seda e, certo dia, sem que ninguém tocasse, caiu, ficando em pedaços.

Fui verificar a causa do desastre e notei que uma pequenina traça roera o cordão e... era uma vez um lindo quadro...

Às vezes, em muitas vidas, acontecem coisas desastradas por um simples mal-entendido, ou uma palavra dita sem reflexão, ou um ato praticado impensadamente.

E destrói-se uma boa amizade, a felicidade de um lar e, quantas vezes, vidas são danificadas porque alguém deixou de corrigir uma criança que trouxe para casa um brinquedo roubado, um troco a mais do padeiro por engano, ou, ainda, porque alguém se embriagou, tendo começado por um pequeno gole.

Por isso, tome cuidado com as pequenas coisas, com as pequenas traças, capazes de destruir grandes e belos quadros. Leve em consideração a advertência das sagradas escrituras: “Uma pequena fagulha põe em chamas uma grande floresta”. (Tiago 3,5)



Corina M. de Carvalho

Artur Alvin - SP

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Nível de dor diminui diante de foto de pessoa amada

Paciente se sente mais confortável quando visualiza um ente querido, diz estudo



Olhar a foto de um ente querido pode ser tão eficiente do que apelar para analgésicos quando a dor aparece. É o que sugere um estudo recente feito por um grupo de pesquisadores do departamento de psicologia da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, nos Estados Unidos.


O estudo analisou 25 estudantes da universidade, que apresentaram bom relacionamento com os respectivos namorados nos últimos 6 meses. Elas receberam estímulos de calor na região do antebraço e caracterizaram o nível da dor durante três situações: quando olhavam para fotos dos namorados, quando olhavam para fotos de estranhos e também quando olhavam fotos de objetos, como uma cadeira.


Saiba Mais


Da mesma forma, as mulheres caracterizaram o nível da dor, enquanto seguravam as mãos dos respectivos namorados, de um estranho e também quando seguravam uma bola macia para fazer exercícios. Segundo os pesquisadores, a presença do namorado ou apenas a foto dele proporcionou a redução nos níveis de dor das estudantes. Eles ainda sugerem que o resultado da pesquisa aponta para a direção de como o apoio das pessoas influencia em casos de dor e doença.